Infância Latinoamericana 37. Diversidade e primeira infância
Títol
Autor
Conselho Editorial do Uruguai
María Antonia Irazábal Quintero
Sílvia Majoral
Juan Alliaume Irurueta
Experiências. Três experiências, três olhares, três histórias
Pensar na diversidade é pensar na sua visibilidade, condição essencial para a sua existência e para pavimentar o caminho até lá. É abrir a porta para a complexidade. É dar ar ao verbo vida. Nascem então questões sobre o sentido do já dado, que problematizam a existência e o cotidiano, tornando-se corpo a partir de uma educação dialógica, inclusiva, desejante e ávida por construir aprendizagens interessantes sobre o primeiro andaime: a identidade e a singularidade de cada ser. Três histórias, a partir de três perspectivas, partilham a sua experiência de generosidade e amorosidade. Três histórias são realçadas para nos mover a partir da ética e da estética da vida cotidiana, do poder da simplicidade. Três histórias que falam da realidade indescritível sem tentar encapsulá-la, porque apenas buscam o deixar-se atravessar por elas e acompanhar o seu ritmo imprevisível.
Maria Schelotto Varela, Daniela Goffi, Adelina Perdomo, Maria Mañana Garcé, Florencia Anzalone Cabrera, Maria Noel Fekete
Experiências. Abordagem de gênero: um desafio na prática pedagógica
“A educação do futuro exige o fortalecimento de competências ligadas à criatividade, à inovação, ao pensamento crítico e à colaboração, implantando novas estratégias de aprendizagem. Os meninos e as meninas devem ter oportunidades iguais nestas questões; considerando suas formas de aprender, as suas necessidades e todos os elementos que possam facilitar ou interferir na sua aprendizagem. A perspetiva de gênero deve fazer parte deste desafio, procurando dotar as meninas de ferramentas que garantam e desenvolvam ao máximo as suas capacidades, corrigindo, se for caso, fatores de distorção, discriminação e preconceitos.” [Comissão “Por uma educação com equidade de gênero: Propostas de ação.” (MINEDUC, 2019)1
oxanna Ivette Valero Bazán
Experiências. Diversidade
A escola Joan Juncadella está localizada em Sant Vicenç dels Horts, localidade perto de Barcelona, originalmente batizada com o nome dos pomares que banham as bacias hidrográficas e que, hoje, lhe conferem inevitavelmente um certo ar de outros tempos. Neste presente rápido, quase frenético, de consumo, informação, modas etc., os pomares de Llobregat convidam-nos a reconciliar-nos com um tempo lento, o da natureza e o da infância, que não entende a pressa nem do consumo, nem da informação, nem da moda. O rio também nos lembra desta necessidade de cuidar daquilo que surge espontaneamente e se desdobra por si mesmo, fluindo por onde precisa, abraçado e contido, até chegar ao seu destino, o mar. O nosso mar, um Mediterrâneo cada vez mais sujo, apesar do seu azul resplandecente. E o rio também corre castanho, muito castanho, e parece que a seca destes tempos não prevê um futuro muito promissor, pelo menos no que diz respeito à água. Ao final, a autoestrada traça o horizonte desta paisagem, com os engarrafamentos matinais típicos da zona metropolitana da capital catalã. E neste microcosmo de contrastes, os gritos das crianças brincando no pátio da escola, as mãos lutando para conseguir a areia mais fina, os pés pensando no melhor lugar para pisar e manter o equilíbrio no circuito de toras, as colheres enchendo bolinhos de areia, os balanços que pendem das árvores impulsionando seus protagonistas para um futuro cheio de oportunidades que por enquanto é um presente cheio de possibilidades e sonhos, os insetos que se encontram sob as folhas de um arbusto, as mãos que pegam e as pernas que começam a correr para evitar sendo apanhados, ou as pás e baldes que trabalham incansavelmente sem descanso. Em meio aos contrastes surge um lugar para e pela infância, um cenário próprio. A escola pública como ambiente próprio para meninos e meninas de 3 a 12 anos neste bairro de Sant Vicenç dels Horts. Um bairro marcado pela fragilidade econômica, por famílias da classe trabalhadora com poucos recursos e baixo poder de compra, e com uma percentagem muito elevada de imigração, com diferentes origens culturais. Diversidade como traço de identidade do bairro e da escola.
Alba Tafonell
Reflexões pedagógicas. Artesanias infantis: pertencimento cultural e participação das crianças pequenas na produção cultural
A educação das crianças pequenas é permeada por aspectos culturais diversos, a cultura escolar, a cultura familiar, a cultura infantil e a cultura local ou territorial, que às vezes é permeada por práticas ancestrais. Dependendo do contexto educacional, da formação das educadoras e educadores, da intencionalidade pedagógica orientada pela gestão, essa composição cultural vai ser mais equilibrada ou firmar-se mais para um dos lados. Sendo assim, o entretecer entre as culturas (BARBOSA, 2006), vai se configurando de forma variada em cada instituição, mudando de lugar para lugar.
Fabiana Oliveira Canaviera
História da educação. Diversidade e primeira infância. A experiência político-pedagógica com a comunidade desde o Jardim de Infância
Um papel que inicia, um papel como ponto de partida e a educação como possibilidade de escrever uma carta para navegar pelo mundo e pela cultura.
Patricia Redondo
Mercedes Montes
As 100 linguagens da infância. O valor da diversidade nas linguagens infantis
As propostas de ação que se planejam nas escolas infantis devem acolher e responder desde a diversidade a cada uma das individualidades que compõem os grupos, para que todos os meninos e meninas dos 0 aos 6 anos possam encontrar sua própria voz também na expressão plástica.
Alba Mejias Jiménez
Títol
Editorial. Diversidade e primera infância
Autor
Conselho Editorial do Uruguai
Títol
Tema. Inclusão: um desafio ontopolítico para a Educação Infantil
Autor
María Antonia Irazábal Quintero
Títol
Tema. O direito de discordar
Autor
Sílvia Majoral
Títol
Entrevista. Jose Pedro Charlo. Diversidade de pontos de vista
Autor
Juan Alliaume Irurueta
Títol
Cultura e expressão. A pedagogia do desafio ou, como não criar crianças “tolas”
Autor
Chantal Medaets
Títol
Experiências. Três experiências, três olhares, três histórias
Pensar na diversidade é pensar na sua visibilidade, condição essencial para a sua existência e para pavimentar o caminho até lá. É abrir a porta para a complexidade. É dar ar ao verbo vida. Nascem então questões sobre o sentido do já dado, que problematizam a existência e o cotidiano, tornando-se corpo a partir de uma educação dialógica, inclusiva, desejante e ávida por construir aprendizagens interessantes sobre o primeiro andaime: a identidade e a singularidade de cada ser. Três histórias, a partir de três perspectivas, partilham a sua experiência de generosidade e amorosidade. Três histórias são realçadas para nos mover a partir da ética e da estética da vida cotidiana, do poder da simplicidade. Três histórias que falam da realidade indescritível sem tentar encapsulá-la, porque apenas buscam o deixar-se atravessar por elas e acompanhar o seu ritmo imprevisível.
Autor
Maria Schelotto Varela, Daniela Goffi, Adelina Perdomo, Maria Mañana Garcé, Florencia Anzalone Cabrera, Maria Noel Fekete
Títol
Experiências. Abordagem de gênero: um desafio na prática pedagógica
“A educação do futuro exige o fortalecimento de competências ligadas à criatividade, à inovação, ao pensamento crítico e à colaboração, implantando novas estratégias de aprendizagem. Os meninos e as meninas devem ter oportunidades iguais nestas questões; considerando suas formas de aprender, as suas necessidades e todos os elementos que possam facilitar ou interferir na sua aprendizagem. A perspetiva de gênero deve fazer parte deste desafio, procurando dotar as meninas de ferramentas que garantam e desenvolvam ao máximo as suas capacidades, corrigindo, se for caso, fatores de distorção, discriminação e preconceitos.” [Comissão “Por uma educação com equidade de gênero: Propostas de ação.” (MINEDUC, 2019)1
Autor
oxanna Ivette Valero Bazán
Títol
Experiências. Diversidade
A escola Joan Juncadella está localizada em Sant Vicenç dels Horts, localidade perto de Barcelona, originalmente batizada com o nome dos pomares que banham as bacias hidrográficas e que, hoje, lhe conferem inevitavelmente um certo ar de outros tempos. Neste presente rápido, quase frenético, de consumo, informação, modas etc., os pomares de Llobregat convidam-nos a reconciliar-nos com um tempo lento, o da natureza e o da infância, que não entende a pressa nem do consumo, nem da informação, nem da moda. O rio também nos lembra desta necessidade de cuidar daquilo que surge espontaneamente e se desdobra por si mesmo, fluindo por onde precisa, abraçado e contido, até chegar ao seu destino, o mar. O nosso mar, um Mediterrâneo cada vez mais sujo, apesar do seu azul resplandecente. E o rio também corre castanho, muito castanho, e parece que a seca destes tempos não prevê um futuro muito promissor, pelo menos no que diz respeito à água. Ao final, a autoestrada traça o horizonte desta paisagem, com os engarrafamentos matinais típicos da zona metropolitana da capital catalã. E neste microcosmo de contrastes, os gritos das crianças brincando no pátio da escola, as mãos lutando para conseguir a areia mais fina, os pés pensando no melhor lugar para pisar e manter o equilíbrio no circuito de toras, as colheres enchendo bolinhos de areia, os balanços que pendem das árvores impulsionando seus protagonistas para um futuro cheio de oportunidades que por enquanto é um presente cheio de possibilidades e sonhos, os insetos que se encontram sob as folhas de um arbusto, as mãos que pegam e as pernas que começam a correr para evitar sendo apanhados, ou as pás e baldes que trabalham incansavelmente sem descanso. Em meio aos contrastes surge um lugar para e pela infância, um cenário próprio. A escola pública como ambiente próprio para meninos e meninas de 3 a 12 anos neste bairro de Sant Vicenç dels Horts. Um bairro marcado pela fragilidade econômica, por famílias da classe trabalhadora com poucos recursos e baixo poder de compra, e com uma percentagem muito elevada de imigração, com diferentes origens culturais. Diversidade como traço de identidade do bairro e da escola.
Autor
Alba Tafonell
Títol
Reflexões pedagógicas. Artesanias infantis: pertencimento cultural e participação das crianças pequenas na produção cultural
A educação das crianças pequenas é permeada por aspectos culturais diversos, a cultura escolar, a cultura familiar, a cultura infantil e a cultura local ou territorial, que às vezes é permeada por práticas ancestrais. Dependendo do contexto educacional, da formação das educadoras e educadores, da intencionalidade pedagógica orientada pela gestão, essa composição cultural vai ser mais equilibrada ou firmar-se mais para um dos lados. Sendo assim, o entretecer entre as culturas (BARBOSA, 2006), vai se configurando de forma variada em cada instituição, mudando de lugar para lugar.
Autor
Fabiana Oliveira Canaviera
Títol
História da educação. Diversidade e primeira infância. A experiência político-pedagógica com a comunidade desde o Jardim de Infância
Um papel que inicia, um papel como ponto de partida e a educação como possibilidade de escrever uma carta para navegar pelo mundo e pela cultura.
Patricia Redondo
Autor
Mercedes Montes
Títol
As 100 linguagens da infância. O valor da diversidade nas linguagens infantis
As propostas de ação que se planejam nas escolas infantis devem acolher e responder desde a diversidade a cada uma das individualidades que compõem os grupos, para que todos os meninos e meninas dos 0 aos 6 anos possam encontrar sua própria voz também na expressão plástica.
Autor
Alba Mejias Jiménez